12 de abril de 2013

AXÉ BRASIL 2013 :Chiclete com Banana mostra experiência de 30 anos de música

Banda cantou canções do novo DVD 'Pelo Mundo Afora', mais recente. Brincando sobre futebol, Bell disse gostar do time que está ganhando. 



Bell Marques, do Chiclete com Banana (Foto: Maurício Vieira/G1)

Chiclete com Banana é quarta banda a se apresentar no palco do Axé Brasil, nesta sexta-feira (12) e mostra o que a experiência de 30 anos de carreira traz. Consciente dos benefícios que o tempo de estrada acarreta à banda, Bell Marques resume: “Nós somos uma das poucas bandas do mundo que conseguiu virar 4 gerações”. E sobre o sucesso neste período, a fórmula, segundo ele, é o autoconhecimento. “Quando a pessoa sabe o que quer e luta por ele, ela vence. Isso explica porque os micareteiros que os seguem tem até denominação própria: “chicleteiros”.




A tradição da música baiana já descende para os filhos de Bell. Os dois são parte da nova geração do Axé. Como o festival é espaço que mescla os estreantes e os clássicos, o líder dos ‘chicleteiros’ acredita que a mistura faz uma boa soma. “Acho que os novos são superimportantes. Isso preza a grande renovação da música. Ou melhor, eles acabam atraído o público para os clássicos. É um novo brilho”, acredita.

No show, músicas antigas e do trabalho mais recente da banda, o DVD "Pelo Mundo Afora", agitaram o público, que pôde ainda escolher, em brincadeira, para qual time de Minas o músico torceria. Dividido em duas partes imaginárias, os gritos seriam a medida de votos finais. No fim, ninguém convenceu Bell, e o líder da banda continuou mantendo sua estratégia de torcer para quem está ganhando, como disse ao G1 ao ser perguntado sobre qual time de Minas ocupava seu coração.
Bell Marques, do Chiclete com Banana (Foto: /G1)

Participante assíduo do festival, o grupo fala das portas que a festa abriu para o ritmo baiano. “A capital mineira é um lugar, que pra nossa classe, tem um grande respeito musical no Brasil todo. Essa alavanca, esse alicerce criado foi muito importante nós, para nossa história. A partir daí ficou mais liberal”, diz. E conclui: “O festival Axé Brasil foi tão importante quanto Caetano, Gil, Novos Baianos, para levar a música baiana para o resto do país”. E com respeito aos fãs que permitem a continuidade da festa, Bell demonstra respeito e carinho. “Eu acho que eles merecem muito mais do que eu faço por eles. O que eles se dão para mim, é uma coisa de louco. Vocês não podem imaginar”, conta.

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